A hiperidrose ou hipersudorese refere-se a uma sudorese excessiva que, geralmente, afeta zonas do corpo, como as axilas, as palmas das mãos e as plantas dos pés. Este é um problema bastante comum, que prejudica a qualidade de vida de quem sofre desta condição. Muitas vezes, não é possível identificar a origem deste problema, o qual pode sim ser agravado por fatores como o stress. Em casos mais severos, esta condição pode mesmo provocar um transtorno psicológico. Isto, porque o paciente pode desenvolver comportamentos desadequados e obsessivos que visem camuflar ou disfarçar os sinais deste problema. O sentimento de vergonha e a baixa auto-estima podem conduzir, inclusive, a situações de isolamento e fobia sociais, que podem evoluir para problemas emocionais e mesmo depressão. Paralelamente, importa dizer que a hiperidrose também pode favorecer o crescimento de bactérias ou fungos na pele; originar infeções; e macerar a pele. A boa notícia é que já existem tratamentos simples e eficazes para resolver este problema e devolver ao paciente o seu bem-estar físico e psicológico. Portanto, se considera que transpira de forma excessiva, então está na altura de ser visto por um médico que seja capaz de avaliar e fazer o diagnóstico da situação, de modo a determinar qual a abordagem terapêutica mais adequada para o seu caso, em função dos sinais que apresente. Há dois tipos principais de hiperidrose: A hiperidrose pode atingir homens e mulheres de diferentes idades. Este tratamento, que recorre à aplicação de toxina, pode ser feito por qualquer indivíduo que sofra deste problema e que não queira ser sujeito a um procedimento cirúrgico para retirar as glândulas sudoríparas. Há várias abordagens possíveis perante um caso de hiperidrose. Numa primeira fase, pode recomendar-se o uso de anti-transpirantes. Porém, quando estes não se revelam eficazes, a aplicação de toxina é a opção indicada, pois é capaz de tratar, de forma não invasiva, a transpiração excessiva em zonas do corpo, como as axilas, as mãos ou os pés. Finalmente, existe ainda a possibilidade de fazer uma cirurgia, isto é, uma simpatectomia, a qual opera duas ou três incisões axilares, mas tem uma incidência de recidiva relevante. Importa sublinhar que é relevante consultar um médico especialista e habilitado para tratar esta doença, de modo a garantir que é feito um diagnóstico preciso e rigoroso e que o tratamento da hiperidrose é o mais indicado para o paciente em questão. A aplicação da toxina é capaz de eliminar quase por completo a produção de suor na zona tratada, melhorando assim a qualidade de vida do paciente. Todavia, convém ter noção de que os efeitos deste procedimento são temporários, durando em média 6 a 9 meses. Assim, para garantir que o problema da hiperidrose não retorna, o tratamento deve ser realizado uma a duas vezes por ano. A este propósito, vale a pena esclarecer que a cirurgia, além dos riscos inerentes a qualquer cirurgia, pode ter como efeito secundário a chamada hipersudorese compensatória, ou seja, o doente após o procedimento cirúrgico pode começar a transpirar em regiões do corpo onde, anteriormente, não suava. Tendo isto em conta, só se deve optar pela cirurgia em situações mais graves, ou seja, nos casos em que os demais tratamentos não invasivos não se tenham mostrado eficazes. A cirurgia está também indicada para os doentes que pretendem uma solução definitiva do problema, sem necessidade de manutenção periódica. Respondemos no prazo máximo de 24h úteis. Hiperidrose
Que tipos de hiperidrose existem?
Quem pode beneficiar do tratamento da hiperidrose com toxina?
Por que é que o tratamento da hiperidrose com toxina é um procedimento muito utilizado?
Quais os resultados alcançados com o tratamento da hiperidrose com toxina e qual a sua duração?
Quando é que faz sentido equacionar realizar uma cirurgia?
Perguntas Frequentes
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